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CONHEÇA A NOSSA HISTÓRIA

Como tudo começou...

CONHEÇA A NOSSA HISTÓRIA

1970 - O Início

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No início da década de 70 Geraldo e Suzi iniciavam a história do Teatro Biriba, um sonho projetado durante muitos anos começava a se tornar realidade. Encerrava-se a década de 60 tantos acontecimentos mundiais encantavam e assustavam os povos, os Beatles conquistaram o mundo, O homem americano chegava a lua, A guerra do Vietnã tornava-se sangrenta e o mundo temia um confronto nuclear entre USA e URSS. A América latina estava enforcada por ditaduras militares na maioria dos países. Intelectuais, pessoas de bem, artistas, escritores e uma infinidade de personalidades foram expulsas de seus países por força das armas.


No Brasil, a ditadura entrava no seu período mais sombrio, a seleção de futebol desacreditada, trouxe o tricampeonato mundial e taça Julies Rimet do México.  Com estes fatos como pano de fundo, Geraldo, Suzi, Cidinha e Geraldo Jr. Juntos de mais alguns artistas inauguram o Teatro Biriba na pequena cidade de Tangará  no dia 24 de junho de 1970, situada no meio oeste catarinense Tangará  é o berço do Teatro Biriba um pavilhão de zinco desmontável, a casa de espetáculos de atores, músicos, mágicos e bailarinas, em seu interior cadeiras, arquibancadas, palco, caixa do ponto, boca de opera, cortinas, cenários, camarins, malas e mais malas de madeiras recheadas de figurinos. Deste modo estes artistas desbravadores compunham as páginas da cultura que produziam, a caminhos lentos eles foram cumprindo temporadas nas cidades próximas como Joaçaba, Capinzal, Videira, Concórdia e muitas outras sempre com um bom público, já que na época pelo difícil acesso, poucos circos e companhias teatrais se aventuravam pelo interior catarinense.

Nas cidades em que aquele pavilhão de zinco chegava, muitos olhavam desconfiados e se perguntando: O que será isso? Mas mesmo assim iam conferir a noite  o que acontecia e o palhaço Biriba, interpretado por Geraldo Passos, cativava as pessoas com sua ingenuidade e autenticidade, os artistas comandados por ele comoviam nos dramas, gênero de espetáculos mais procurado nas décadas de 60 e 70, os músicos animavam nos shows musicais e todos juntos encantavam crianças nas matines de domingo à tarde. Pirulitos, pipocas, doces, carapinhas de amendoim e maçãs do amor eram feitas de forma artesanal para que o público se deliciasse com as guloseimas do Biriba. O Teatro Biriba começava a plantar uma semente que resultaria em fortes raízes e ligações com as pessoas das cidades por onde passava. Não só pelos seus espetáculos, mas pela interação com a sociedade que era difundida por Geraldo dizendo: "O homem rico não é aquele que tem dinheiro e propriedades, mas aquele que tem a confiança das pessoas, a credibilidade e acima de tudo, AMIGOS” Desde o início até o fim da década de 70 , o Teatro Biriba fortalecia a sua essência e formava a sua plateia que passaria para os filhos e netos a lembrança daquele teatro simples que encantava as pessoas e levava a arte e a cultura até onde o povo estava.

Anos 80

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Teatro Biriba seguia a sua rotina de chegar a cada cidade, montar o seu pavilhão e apresentar os seus espetáculos. Uma década já se passara desde a sua fundação, e a cia seguia cumprindo temporadas em aproximadamente 40 cidades dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Nesta época muitos artistas da primeira formação haviam deixado o Teatro Biriba para trabalhar em outras companhias teatrais ou mesmo fixar residência em cidades, mas Geraldo Passos, sua esposa, seus filhos e agora netos continuavam firme na vida mambembe. A ditadura militar estava com os seus dias contados já que a lei de anistia instituída em 1979 trazia de volta ao Brasil as pessoas que foram expulsas de nossa nação. Iniciava a abertura lentamente, o Teatro Biriba sentia uma implacável dificuldade financeira, uma vez que a inflação na época era de 30, 40 ou até 50 % ao mês. Vieram os planos Cruzado, Cruzado Novo, Verão e muitas outras tentativas de estabilizar a economia brasileira, todas em vão, a recessão tomou conta do país e o povo foi para as ruas reivindicar o direito de escolher nas urnas o seu presidente. E no sul do Brasil o Teatro Biriba continuava a sua rotina, mas sentindo a recessão que assolava a economia brasileira. O pavilhão de zinco que antes chamava a atenção de todos já não surtia o mesmo efeito, e os espectadores foram seduzidos por outras formas de entretenimento, como o videocassete e a antena parabólica que trouxeram uma comodidade as famílias em se divertir sem sair de casa. O circo, o cinema e o Teatro sentiram a ausência do público e Geraldo Passos já com cinquenta anos começa a sentir problemas de saúde. Com o olhar no futuro nasce a ideia de mudar a estrutura do Teatro Biriba substituindo o pavilhão de zinco por uma lona para realizar os espetáculos, já que a mesma proporcionaria um visual melhor, uma maior capacidade de público e uma facilidade maior nas mudanças, mas as dificuldades financeiras impediram a companhia de realizar este sonho imediatamente.  

Anos 90

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Em fevereiro de 1991, o teatro instalou o pavilhão em Xanxerê, situada no oeste catarinense. Na segunda semana de apresentações Geraldo Passos, o palhaço Biriba, sofreu um AVC e ficou impossibilitado de atuar. Seu filho, Geraldo Santos Passos que na ocasião residia em Videira, SC, retorna a companhia e assume o papel de seu pai, o palhaço, mas batizando-o de Biribinha. Cinco meses depois, já na cidade de São Lourenço D'oeste, Geraldo Passos vem a falecer. O Teatro popular brasileiro perdeu um dos seus maiores baluartes. O homem que fez do teatro a sua vida e a sua vida numa missão, a de levar a arte de representar aos mais distantes povos, partia deste mundo o homem que por gerações será lembrado com carinho e saudade por tudo que ensinou, pelos momentos de alegria que proporcionou e pelas histórias de vida que ajudou a construir. Quantas amizades foram seladas em sua plateia? Quantos amores nasceram envolvidos em sua alegria? Impossível obter estas respostas, elas estão nos corações de todos aqueles que fizeram do palhaço Biriba, uma pagina de suas vidas. Geraldo foi mais que um artista, foi um empreendedor quando percebeu que só poderia atuar como palhaço se tivesse seu próprio palco assim liderando a sua história. Um ano após a morte de Geraldo Passos, seu filho que até então o substituía, integra-se a outra companhia teatral, com a intenção de formar o seu próprio teatro. Com a perda do Biriba e a saída de seu filho a companhia enfrenta o período mais turbulento de sua história. Mas o espetáculo não pode parar, então, em 12 de junho de 1992, já situados em Frederico Westphalen, RS, Franco Adriano, neto de Geraldo Passos, entra em cena para seguir os passos de seu avô interpretando o palhaço Biribinha.

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A companhia na época era formada por Suzi Passos (avó), Cidinha Passos (mãe), Franco Neto (genro) César, Janaina, Radamés, Adriana (irmãos) e mais 14 artistas que compunham o casting. A companhia seguia a passos lentos, mas objetivos, a um firme propósito, substituir a sua antiga casa de espetáculos, o pavilhão de zinco com capacidade para 380 espectadores, por uma estrutura mais vistosa e prática para as mudanças. Em agosto de 1995, na cidade de Bossoroca, RS, concretizasse este grande sonho, nasce o “Circo Teatro Biriba", voltando as raízes do circo-teatro unindo a magia do circo à fantasia do teatro!  A cia segue pelo Rio Grande do Sul rumo a Santa Catarina.

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Novo Milênio

Após oito anos percorrendo as cidades gaúchas, o Teatro Biriba agora no circo volta a Santa Catarina em julho de 2000 estreando em Chapecó, e inspirado na força do Desbravador segue pelo estado fazendo e revendo amigos, assim perpetua-se a tradição de levar a arte do circo teatro pelas cidades Catarinenses. Xanxerê, Concórdia, Joaçaba vão abrindo o caminho do retorno da Cia ao estado, rumo ao litoral. As temporadas seguem no mesmo ritmo, porém os espetáculos mudaram completamente, os dramas que antes eram apresentados quase todos as noites dão espaço para as comédias que são no momento o prato principal de procura do Público. Outro Gênero de espetáculo nasce a pedido do público, as peças com classificação 18 anos, que atraem diversos espectadores e são apresentadas uma vez na semana, geralmente na Sexta Feira.    A década toda foi atravessada de maneira cotidiana, chegando, montando a lona e apresentando os espetáculos teatrais.

2010 - “Quarenta Anos de sucesso no Brasil”

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A década de 2010 foi iniciada com a comemoração dos 40 anos da companhia, no dia 24 de junho estávamos em Blumenau e fizemos uma semana de espetáculos especiais para aquele momento, dramas, comédias e sessões infantis foram apresentados para brindar esta grande conquista, afinal manter uma companhia de teatro por quarenta anos no Brasil com recursos exclusivos da bilheteria é realmente um ato a se comemorar.  “Quarenta anos de sucesso no Brasil” foi o slogan escolhido pela trupe para marcar esta data, quatro gerações estavam presentes nestes espetáculos, Vó Suzy Fundadora da cia, seus Filhos Cidinha e Geraldo, seus netos, bisnetos, artistas e público compartilharam momentos de grande alegria e emoção

Muitos anjos cruzaram o caminho do Circo Teatro Biriba, dentre eles Glaucia Grigolo e Renato Turnes, atores com formação acadêmica e experiência no teatro contemporâneo,  acreditaram no trabalho da companhia e na referência artística do Circo Teatro Biriba,  promovendo através de editais Culturais a eternização da história da companhia com a gravação do documentário “É BUCHA 40 ANOS DO TEATRO BIRIBA” produzido pela Vinil filmes www.vinilfilmes.tv  e dirigido por  Glaucia e Renato, além deste documentário, eles protagonizaram diversos projetos que beneficiou e ainda beneficia a cia como o projeto o Baú do Biriba que restaurou parte do acervo de peças do teatro mantendo o patrimônio histórico e cultural do circo-teatro no Brasil.

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Em 2011 a família Biriba enfrentou após vinte anos da morte de Geraldo Passos a segunda de uma sucessão de perdas que abalou a todos os integrantes, Franco Neto depois de lutar contra a doença avassaladora parte para o plano maior, em janeiro 2013 Suzy Passos e em abril Cidinha Passos deixam a vida do circo-teatro e partem para a eternidade deixando filhos, netos, bisnetos e amigos. Somente desta forma estes três não estariam no circo, por um motivo além de sua vontade, uma vez que a vida no Teatro Biriba era para eles mais que profissão, era amor, era missão!  Cidinha que a muitos anos dirigia o teatro antes de partir pediu aos seus filhos: Cuidem do Teatro, Cuidem do pessoal, e é isto que seus filhos estão fazendo, a cada dia, a cada ensaio, a cada praça nova, cuidando daquele que deve ser o maior tesouro, as pessoas, os amigos. Em 2016, depois de atuar 24 anos na cia Franco Adriano, o Biribinha, seguiu sua história na formação de seu próprio teatro, a Cia do Teatro Biriba só tem a agradecer por todos os anos de sucesso que foram compartilhados juntos com este irmão na construção desta linda história, mas o espetáculo não pode parar e o CIRCO TEATRO BIRIBA deve continuar! Cesar Rosa assume o palhaço principal da companhia, o Teatro Biriba ganha mais um palhaço para a  sua  história, O BIRITA que nasce para continuar a missão de seu avô, a missão levar a alegria e a arte do circo-teatro BIRIBA aos mais longínquos povos do nosso Brasil.

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50 Anos de História

Às vésperas de completar 50 anos de trajetória a cia recebe mais dois presentes que estão registrados não só na memória, mas nas páginas mais preciosas de nossa história, em março de 2019 o lançamento do livro A CASA QUE RODA – CIRCO TEATRO BIRIBA de Marcelo Fernandes, fotógrafo que acompanha a cia desde 2008 registrando mudanças de cidades, espetáculos e cotidiano, o evento foi marcado por muita emoção na noite de autógrafos no Teatro Bruno Nitz em Balneário Camboriú.  O livro retrata em fotos as transformações ocorridas ao longo do tempo pela familia do Circo Teatro Biriba.

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Em novembro de 2019 após 19 anos sem sair com o Circo do Estado, os netos de Geraldo e Suzi estabelecem um contato ainda mais profundo com a cultura catarinense por estes e tantos outros motivos receberam a Comenda do Mérito Cultural Cruz e Sousa Concedida pelo Governo do Estado pela contribuição eficaz ao enriquecimento artístico, histórico e ou cultural do Estado de Santa Catarina, cientes de serem representantes de uma história que foi semeada por seus ancestrais os descendentes presentes no evento sentem a consagração,  o respeito e a importância do trabalho que realizam além das fronteiras da lona.

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Em março de 2020 a cia, assim como todo o mundo PARA diante da Pandemia, o mundo presencial abre espaço para o virtual e os artistas aderem as lives para fomentar o seu público e de algum modo sobreviver. A classe artística assim como diversos outros profissionais sofrem com o isolamento social e se vem obrigados a inserir na sua rotina a palavra REINVENTAR, e partem para a descoberta do novo, nascendo o site de vendas de espetáculos online WWW.BIRIBASHOW.COM . No dia 24 de junho de 2020 a cia comemora os cinquenta anos de história através de um evento Drive in na cidade de Gaspar SC.

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Essa arte milenar atravessou os anos rompendo fronteiras, unindo povos, fazendo-nos refletir sobre nossa própria existência. Quando se abre a cortina do palco os espectadores se transportam para um mundo de fantasia; nós atores vivemos esta fantasia de perto encarnando personagens distintos. É nesta mistura entre a fantasia e a realidade, entre o riso e a lágrima, entre o palco e a platéia é que nos tornamos pessoas melhores, pois continuamos exercendo a nossa maravilhosa capacidade de sonhar.

Família Biriba

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CONHEÇA OS FUNDADORES DO

Teatro Biriba

CONHEÇA OS FUNDADORES DO

Geraldo Passos

Biriba

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A história do Teatro Biriba inicia com a vinda ao mundo do Geraldo Passos em 21 de fevereiro de 1928 nascia em Casa Branca, SP este menino levado e sonhador que aos treze anos já órfão se apaixonara pelo teatro que se instalava na sua cidade, o Circo de Teatro Politeama Oriente, dos irmãos Nho Bastião e NhaNa

Quando o circo foi embora Geraldo “fugiu” com a companhia, menino travesso se escondeu embaixo da lona do caminhão. O que de fato aconteceu foi que Geraldo foi com os amigos até a próxima praça, para voltar com o caminhão que vinha de volta, mas quando chegou o caminhão já tinha voltado. Geraldo então teve que esperar pela estreia para ter dinheiro para retornar a sua cidade, assim foi ficando até seu irmão mais velho e tutor ir buscá-lo, ao voltar para casa Geraldo não se adaptava mais a vida da cidade e quis voltar para o teatro. Por sua vez o dono do circo que já tinha simpatizado com Geraldo e sua desenvoltura para seguir com o circo, conseguiu então com o irmão mais velho de Geraldo sua tutela tornando-se seu pai adotivo.

Geraldo seguiu com o circo por vários estados brasileiros, logo mostrou sua forte aptidão para a música e se tornou o cantor principal do circo, e do circo para o mundo. Acompanhou a transformação da estrutura do circo teatro para o pavilhão de zinco construído por Nho Bastião que tinha além de uma fantástica estrutura para os artistas, como camarins individuais, piano, cortinas de veludo e etc. para a plateia até mesmo capas nas cadeiras. Geraldo tinha uma forte ligação com seu pai adotivo. Admirava o seu empreendedorismo e sua veia artística, com ele aprendeu como se tocar um teatro e seguindo seus conselhos foi alimentando seu sonho de ter o seu palco. Geraldo viajou com o teatro e fora dele logo fez shows em cruzeiros e em casas de shows, porém sempre após cumprir as temporadas, voltava para o teatro de seu pai adotivo, e em 1951, na cidade de Santa Cruz do Sul, RS, Geraldo conhece Alzira dos Santos Passos, que mais tarde adotaria o nome artístico de Suzy Passos.

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Suzy Passos

Suzy logo que se engajou a companhia mostrou forte talento para a interpretação, foi ganhando espaço nos espetáculos, sua beleza atraia multidões ao teatro, nas sessões infantis Suzy arrebatava a petizada interpretando as princesas, cinderela e outros

personagens que fascinam até hoje as crianças. Gaúcha e colorada convicta de alma e coração sempre manteve seus costumes nativos, amando e cultuando seu estado de origem seguiu Geraldo na vida artística, trabalhando arduamente para a realização de um grande sonho a Construção de um teatro itinerante que levaria a cultura e a alegria aos mais distantes povos. Acreditamos que a grande parceria deste casal tenha sido a base para a realização deste grande empreendimento. Com o passar do tempo a família de Susy e Geraldo cresce vindo ao mundo seus três filhos Aparecida (Cidinha) Benedito Santos Passos e o caçula Geraldo Santos Passos o segundo filho de Geraldo e Suzi, Benedito veio a falecer na cidade de Joinville ainda bebe vítima de pneumonia.

Cidinha Passos

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Aparecida Santos Passos a Cidinha que todos conheceram nasceu em Paranaguá em 2 de abril de 1953, já nasceu na vida itinerante como é comum para os filhos de artistas circenses, seus filhos nascem na cidade que estão realizando apresentações. Quando entrou na idade escolar Aparecida sentiu muitas dificuldades em acompanhar a escola por causa das mudanças de cidade e da resistência apresentadas pelas escolas em receber uma criança preta e filha de artistas, porém o preconceito e a discriminação não à impediram de estudar, mas geraram grandes magoas e saudades pois teve que viver toda a vida escolar internada em escolas de freiras que “aceitavam “ a menina do circo teatro. Já adolescente em 1968, seu Pai Geraldo faz uma sociedade com o Teatro Irmãos Garcia e estreia o personagem BIRIBA, esta sociedade durou um ano, após este período ele inaugurou a sua companhia no dia 24 de junho de 1970 nascendo o TEATRO BIRIBA na cidade de Tangará, oeste catarinense. Cidinha já era o braço direito de seus pais na concretização deste sonho, costurando os figurinos, pontando, na bilheteria, no show, era a Artista Curinga que estava sempre pronta para fazer o espetáculo acontecer. Em 1972 casa-se com Franco Neto que já acompanhava a Família Passos a alguns anos e desta união nascem os filhos e uma parceria de força e trabalho. Cidinha e Franco transformam a estrutura física do pavilhão e instalam a lona do Circo para a casa de espetáculos da cia que já contava na época com 25 anos de atuação.

Geraldo S. Passos

Da união de Geraldo e Suzy três filhos nascem, o segundo filho ainda bebê não resiste a pneumonia, o Terceiro Filho recebe o mesmo nome do Pai, Geraldo Santos Passos nasce em 03 de dezembro de 1962 na cidade de Santo Ângelo, RS. Geraldinho carinhosamente chamado pelos amigos e colegas de trabalho acompanha seus pais e irmã na vida itinerante e na inauguração do TEATRO BIRIBA em 1970, atuante como ator mirim destacou-se em diversos personagens interpretando brilhantemente até mesmo personagens femininos quando houve necessidade, músico, baterista e cantor compunha o casting com maestria, em 1991 Geraldo assume o papel de seu pai como o palhaço da cia na ocasião o batiza de Biribinha, mais tarde Geraldo segue na formação de seu Circo Teatro e posteriormente assume o nome artístico de seu pai BIRIBA, Geraldo tem três filhos Samarina e Samira de seu primeiro casamento e Vitório de seu casamento com sua esposa Leila.

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Franco Neto

Franco neto já seguia Geraldo e Suzy desde quando trabalhavam no Teatro Biduca, entrou para a cia que logo foi vendida para Irineu Adami que transformou o Teatro Biduca em Palace Teatro, Franco constrói uma grande amizade com a familia Passos e junto deles inicia a caminhada artística para a realização do sonho de Geraldo o Teatro Biriba, dois anos após a inauguração do Teatro Biriba casa-se com Cidinha na cidade de Erexim, RS. E desta união cinco filhos nascem, Adriano, Cesar, Janaina, Radamés e Adriana.

Franco e Cidinha após o falecimento de Geraldo ficaram a frente do Teatro Biriba por 20 anos, Franco na parte estrutural e Cidinha no financeiro, transformaram o teatro pavilhão em circo e conduziram com garra e honestidade a cia que hoje é dirigida por seus filhos, Cesar, Janayna e Adriana viajando por toda Santa Catarina.

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